quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulher macho, não, senhor!

Não somos iguais, definitivamente. Somos mulheres, mas nem todas com o mesmo destino. Nem todas para casar, gerar filhos ou ter uma carreira profissional brilhante. Possuímos a tal da fibra materna, mas precisamos descobrir como viver este presente de Deus: biológica ou espiritualmente? Há, no entanto, algumas que são, de fato, vocacionadas a conjugar em si todas essas realidades.

O que temos em comum? Uma vocação universal enquanto filhas de Deus: humanizar a humanidade.

Falo de mim, não nasci para carregar caixas com a intenção de, simplesmente, provar que sou tão forte quanto um homem. Não, eu não sou... Mas se for preciso, eu carrego a caixa pesada, eu abro a porta do carro, eu desço as escadas na frente de um homem. Se for preciso, eu sou livre para romper com a etiqueta e com a tradição. Eu não nasci para competir, para empurrar cada um que se aproxima para o seu devido lugar. Basta viver e saber do meu lugar. Assim, todo o resto encontra seu espaço no mundo.

Eu sou mulher, gosto de batom, de perfume, sapatos e roupas... Mas consigo viver sem brilho, sem salão de beleza. Eu não sou um ser irracional guiado por hormônios. De fato, eles me fazem sofrer às vezes, mas não alteram a minha essência. É, eu sou a mesma Narlla quando estou na TPM, não é preciso temer. Aproximem-se!

Eu só quero ser o que Deus pensa de mim... Quero viver a minha missão, ser respeitada no meu lugar, na minha posição. Eu sou um conjunto de potências que precisam, sim, do estímulo masculino. Imaginem! Casada, solteira, religiosa, celibatária... Nós, mulheres, precisamos dos homens!

E eu sou feliz assim... Com o meu raciocínio nem um pouco lógico, mas com uma visão materna, feminina, uma visão que é só minha e que colabora, complementa. Eu falo sozinha, dialogo com o papel, com as paredes e com as pessoas. Sou mulher, não mais uma menina. Milito por respeito e se desejo alguma igualdade, que seja na dignidade.

Todos nós, homens e mulheres, somos capazes de lavar louças, botar uma criança para dormir, preparar uma comidinha gostosa e colaborar com um lar aconchegante. Mas algumas coisas são próprias da minha identidade e, portanto, inegociáveis.

O nome disso não é rivalidade ou uma luta reivindicadora de direitos, mas companheirismo e complementaridade.

E nós estamos aqui, para mostrar que Deus escolheu cada uma de nós para uma missão universal – como citei logo acima -, mas também para realidades bem específicas.

Desejo a vocês, amigas, celibatárias, mães, esposas, profissionais, mulheres... Muita coragem e amor à nossa identidade feminina.

Parabéns!

2 comentários:

Rosy Shalom! disse...

Sempre muito agradavel ler seus pensamentos minha amiga.Bendito seja Deus pelo seu dom de nos fazer refletir atraves das suas palavras. Feliz dia da mulher florzinha.

Patrícia disse...

Parabéns, Narlla!!!

Seu texto está perfeito como sempre.

Deus nos faça sempre viver nossa identidade.

Feliz dia da mulher!
beijos
Patrícia